O Senai é uma das maiores redes de educação profissional do mundo. Criada em 1942, por decreto do então
presidente Getúlio Vargas, foi pensada para atender rapidamente as necessidade de formação de trabalhadores
para a indústria. Em 2016, o Senai atuou em mais de 1.300 municípios e também está presente em
9 países. Confira algumas das ações da instituição:
1. 71 milhões de
brasileiros formados em 75 anosDesde 1942, o já formou 71 milhões de brasileiros.
É como se um terço da população atual do país tivesse passado pelas salas de aula e oficinas
da instituição. Os estudantes passam entre 50% e 70% do total da formação em laboratórios
e oficinas. Nesses locais, desenvolvem suas habilidades técnicas, vivenciando, em um ambiente controlado, a mesma realidade
do mundo do trabalho.
2. Melhoria da empregabilidade dos trabalhadoresA proximidade com o mundo do trabalho faz com que os alunos que concluem seus cursos no Senai ampliem a chances de
conseguir um emprego mais rapidamente. Pesquisas da instituição mostram que cerca de 70% dos técnicos
de nível médio são contratados na área no ano seguinte após o término das aulas.
A renda das pessoas já empregadas, mas que fazem um curso no Senai, também é impactada positivamente.
Com o diploma em mãos, o aumento dessa renda supera os 20% .
3. A
melhor educação profissional do mundoAlunos do Senai e do Serviço Nacional
da Aprendizagem Comercial (Senac) representaram o Brasil na olimpíada mundial de ocupações técnicas,
a WorldSkills, disputada em agosto em São Paulo. A equipe brasileira
obteve
o primeiro lugar, com o melhor desempenho entre competidores de 60 países. Foram 11 medalhas de ouro, 10 de prata
e seis de bronze, além de 18 certificados de excelência. O Senai tem trabalhado para repetir o feito este ano,
no próximo mundial, em Abu Dhabi, em outubro.
4. Adaptação
de currículos da educação profissional de pessoas com deficiênciaDesde
1999, o
Programa Senai de Ações Inclusivas
(PSAI) atua para qualificar pessoas com deficiência e apoiá-las na inserção no mercado
de trabalho. Desde 2007, mais de 100 mil pessoas com algum tipo de deficiência passaram pelas salas de aula e oficinas
do Senai em todo o Brasil. As aulas – em turmas inclusivas, das quais participam estudantes com deficiência e
os outros alunos – contam com professores qualificados para lidar com diversos tipos de deficiência, além
de material didático adequado à situação de cada estudante.
Trinta e um cursos de formação
profissional já foram adequados para pessoas com deficiências intelectual, física, auditiva ou visual.
Entre eles, estão operador de microcomputador; mecânico de manutenção de motocicletas e de motores
ciclo Otto, comum em carros de passeio; eletricista industrial; pedreiro de alvenaria.
5. Proteção dos empregos dos trabalhadores da indústria em momentos de criseA educação profissional ajuda a proteger os trabalhadores no momento de redução do mercado
de trabalho.
Estudo
elaborado pelo Senai mostra que o desemprego entre os trabalhadores que fizeram algum curso de formação
profissional é inferior ao dos que não se qualificaram. Em dezembro de 2014, por exemplo, a taxa de desemprego
entre quem tinha formação profissional era de 3,9% , enquanto que entre os que não tinham se qualificado
era de 4,5%. Em junho de 2015, era de 6,6% e 7%, respectivamente, conforme os dados da Pesquisa Mensal de Emprego e Desemprego
do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
6. Qualificação
profissional da população ribeirinha na AmazôniaDesde 1979, o Senai oferece
qualificação para a população ribeirinha da Amazônia com o barco Samaúma I. Desde
então,
foram
certificados 56 mil alunos em 65 municípios do Amazonas, Acre, Amapá, Rondônia, Roraima e Pará.
Depois disso, a população da região norte ganhou ganhou mais um barco escola, versão mais moderna
e maior do anterior, o Samaúma II, ampliando a oferta de cursos de 16 para 34. O novo barco, com 42 metros de comprimento
e três conveses (andares), está preparado para aulas embarcadas e desembarcadas nas áreas de mecânica,
confecção, panificação, eletricidade, eletroeletrônica, soldagem, segurança no trabalho,
refrigeração, marcenaria, atendimento ao cliente, construção civil e fármacos.
7. Matrículas e mensalidades gratuitasEm 2016,
o Senai destinou 67% dos recursos compulsórios arrecadados para a oferta de cursos gratuitos para a população,
em atendimento ao acordo firmado em 2008 com o Ministério da Educação. De um total de 2.620.634 de matrículas
realizadas pelo Senai no ano passado, 1,475 milhão foi ofertada de forma gratuita, sendo parte delas pela gratuidade
regimental, conforme acordo firmado com o Ministério da Educação em 2008, e as demais por bolsas de estudos.
8. Oferta de cursos em unidades móveisO
Senai conta com 442 unidades móveis, além das 555 fixas, que levam educação profissional para
locais onde não há escolas fixas. Elas oferecem cursos de 40 a 320 horas, que vão desde a iniciação,
qualificação básica, aperfeiçoamento e especialização profissional. A primeira unidade
móvel foi construída em 1971, em São Paulo. Era uma carreta acoplada a um vagão de trem adaptado,
em que eram ministrados cursos de mecânica a diesel e de eletricista instalador no interior do estado. A principal característica
dos programas é a flexibilidade para atender às demandas da indústria.
9. Promoção da inovação na formação de profissionaisA inovação é tida como uma das saídas para ampliar a produtividade da indústria. Para
isso, é fundamental que os profissionais estejam preparados para este novo momento. No Senai, os alunos, desde o começo
do curso, são incentivados a inovar. A cada ano, são realizados projetos como o
Inova
Senai e o
Grand Prix
Senai de Inovação. No primeiro, os estudantes e docentes desenvolvem soluções inovadoras,
e as melhores, segundo critérios de atendimento às demandas da indústria e do mercado, são premiadas.
Já no Grand Prix, equipes formadas por estudantes e professores são desafiadas a criar soluções
industriais para desafios do mundo moderno. Inspirado em um modelo sueco, o Grand Prix busca estimular processos de inovação
aberta industrial – quando ideias são incrementadas com contribuições externas, em parcerias estabelecidas
entre empresas, institutos de pesquisa e desenvolvimento e universidades. Na estratégia das equipes, devem ser consideradas
técnicas de planejamento, gestão, execução e administração do tempo corrido de três
dias.
10. Criação da primeira rede de institutos de inovação
voltada para a indústriaEm setembro de 2013, o Senai iniciou as atividades da rede de
Institutos Senai de Inovação,
que já conta com 21 unidades em operação e 339 projetos contratados. Até 2018, o Senai vai inaugurar
25 Institutos Senai de Inovação em 12 estados. Instalados próximos a complexos industriais e universitários,
cada um tem uma área de competência específica, entre elas, automação da produção;
biomassa; eletroquímica; engenharia de polímeros; laser; logística; metalmecânica, metalurgia;
sistemas embarcados e tecnologia da informação e comunicação (TIC).
Com a rede, o Senai
se torna a ponte entre o que indústria quer e o que a pesquisa básica da universidade oferece. Os institutos
preenchem a lacuna com centros de pesquisa aplicada para as empresas que decidem inovar, por meio de apoio laboratorial para
prototipagem, serviço tecnológico de alta complexidade e de alto valor agregado, consultoria e treinamento,
além de transferência de tecnologia e redução de riscos.
Informações:
Portal da IndústriaConteúdos
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