Na última semana, representantes do Sistema FIEP realizaram em Dakar, no Senegal, uma formação sobre boas práticas de gestão
de unidades de educação profissional e sobre a importância da indústria para o desenvolvimento em países emergentes. O encontro,
que envolveu líderes locais e diretores de escolas, teve o objetivo de fomentar o desenvolvimento de novos modelos de gestão
e organização, baseado na experiência do Sistema FIEP e da indústria brasileira.
A ação foi realizada por meio
de uma parceria com a Agência de Desenvolvimento e Cooperação de Luxemburgo (LuxDev) para fomentar a disseminação da cultura
de educação voltada para as necessidades da indústria, em países emergentes, com base em práticas e sistemas que são referência.
O gerente de Inovação, Talentos e Gestão do Sistema FIEP, Filipe Cassapo, presente no encontro, destacou que o sistema
indústria brasileiro é reconhecido em todo o mundo e, consequentemente, se torna referência internacional. ?Os nossos modelos
de gestão, e a qualidade das nossas práticas transformam, fortalecem a indústria para melhorar a vida das pessoas, e geram,
portanto, interesse por parte de diversos países. Queremos dessa forma colocar a indústria no centro do desenvolvimento?,
explica.
Cassapo ainda reforça que, além da qualidade de gestão, o objetivo é incentivar uma liderança transformadora,
inspirar pessoas e valorizar a segurança e respeito à vida. ?Além de apresentar e debater questões econômicas e de infraestrutura,
também levantamos questões de desenvolvimento social, ressaltando a importância da qualidade de vida e bem-estar do trabalhador?.
FUTURO - Em 2018 será elaborado em parceria com a Agência LuxDev um novo plano de trabalho, incluindo
um estudo que será referência para nortear a continuação do projeto. Toda a pesquisa e execução envolve a articulação do Sistema
FIEP, Confederação Nacional das Indústrias (CNI), e a LuxDev. Em relação aos resultados já obtidos, Filipe Cassapo explica
que foram percebidos resultados imediatos, porém a expectativa é a de que ao longo dos próximos cinco anos, possam ser desenvolvidas
novas atividades, e gerados resultados ainda mais transformadores.
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