Profissões de nível técnico podem ser uma excelente opção para quem deseja ingressar no mercado de trabalho com boa remuneração.
Os mais recentes dados da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS/2016) mostram que o salário de técnicos supera, muitas
vezes, o de profissionais de nível superior.
Nas áreas de eletromecânica, química e energia, técnicos com mais de um ano de casa ganham em média R$ 7,2 mil, enquanto aqueles com mais de dez anos de experiência têm rendimento superior a R$ 10 mil.
As empresas demandam profissionais técnicos
Além da remuneração atrativa, o mercado de trabalho brasileiro enfrenta dificuldades para recrutar profissionais de nível técnico. Mesmo com a redução do número de empregos nos últimos anos, 43% das empresas brasileiras relatam problemas no preenchimento de vagas.
Segundo a pesquisa Escassez de Talentos 2016/2017, feita pela empresa multinacional de seleção e recrutamento ManpowerGroup, a demanda mais difícil de ser suprida é a de técnicos de produção, operação e manutenção. Cargos administrativos, de operadores de produção e na área de construção civil também são carentes de profissionais capacitados.
Como funciona em países desenvolvidos
O sistema educacional brasileiro é orientado para o ensino superior, o que limita a oferta de profissionais de nível técnico no mercado. O problema disso é que vivemos uma realidade onde apenas 17% dos estudantes seguem para o ensino superior e apenas 11% dos estudantes do ensino médio são orientados a uma educação profissional.
Dados do Centro Europeu para o Desenvolvimento da Formação Profissional (Cedefop) mostram que, nos países desenvolvidos, a média de jovens que se dedicam a cursos técnicos é de 50%. Na Finlândia, esse percentual chega a 70%, e na Áustria o índice é de 75%.
Investir na educação profissional técnica é crucial para a fase que o Brasil está vivendo. Jovens mais bem preparados e formados para a competitividade das indústrias, trazem a criatividade para o trabalho visando o crescimento econômico, o conhecimento e o desenvolvimento de novas tecnologias.
Preparação profissional
A partir da Metodologia Senai de Educação Profissional, os docentes trazem para a sala de aula situações reais de empresas com resolução de problemas, estudo de caso, pesquisa aplicada e projeto integrador.
Segundo a Pesquisa de Acompanhamento de Egressos do Senai, a iniciativa é amplamente aprovada: 95% das indústrias têm preferência por profissionais da instituição. Além disso, 6 em cada 10 estudantes que concluíram o curso técnico em 2016 estavam inseridos no mercado de trabalho em 2017 ? um número expressivo frente ao cenário econômico de recessão.
Outra vantagem de estudar no Senai é a de que os cursos são desenvolvidos com base na demanda do setor produtivo nos próximos cinco anos. Assim, os alunos saem qualificados e preparados para as novidades que enfrentarão dentro das empresas.
* Considera-se para o cálculo do salário Inicial os trabalhadores com até 1 ano de emprego e menos de 25 anos de idade.
Fonte: Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), 2016
Conteúdo adaptado da CNI ? Confederação Nacional da Indústria
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