Visando atender as demandas identificadas pelas indústrias paranaenses, o Senai no Paraná está com matrículas abertas para cursos semipresenciais em todo o Estado. Ao todo, são mais de 4.500 vagas distribuídas em 29 cidades, em áreas como Eletromecânica, Segurança do Trabalho, Automação Industrial, Desenvolvimento de Sistemas, Administração, e muitas outras. “Por meio de seu vasto portfólio de cursos técnicos, o Senai oferece oportunidade de um ensino de qualidade, que possibilita uma rápida inserção ou recolocação no mercado de trabalho, por estar alinhado com as necessidades das indústrias e da sociedade como um todo”, afirma Giovana Punhagui, gerente executiva de Educação do Sistema Fiep.
De acordo com o Mapa do Trabalho Industrial 2019-2023, elaborado pelo Senai em âmbito nacional, nesses quatro anos, as áreas que mais vão demandar formação profissional no país são transversais (1,7 milhão), metalmecânica (1,6 milhão), construção (1,3 milhão), logística e transporte (1,2 milhão), alimentos (754 mil), informática (528 mil), eletroeletrônica (405 mil), energia e telecomunicações (359 mil). Todas essas áreas são contempladas pelo portfólio de cursos técnicos do Senai no Paraná (algumas na modalidade presencial), com opções como curso técnico em Edificações, Desenvolvimento de Sistemas ou Alimentos. Todas as informações sobre a oferta de cursos estão disponíveis no site www.cursocertosenai.com.br
Histórias de sucesso entre egressos do Senai
Com 77 anos de história, o Senai no Paraná vem contribuindo com a formação de milhares de profissionais de diferentes áreas relacionadas às indústrias, tornando-se referência quando se fala em cursos técnicos no Estado. Uma pesquisa encomendada pelo Sistema Fiep à Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) e executada pela Paraná Pesquisas, de 2019, demonstrou que os egressos do Senai no Paraná têm alta empregabilidade. O levantamento mostra, por exemplo, que 62% dos egressos que responderam à pesquisa demoraram menos de seis meses para conseguir um emprego, após a conclusão do curso.
Um exemplo de como a formação no Senai facilita o acesso ao mercado de trabalho é a história de Daniele da Silva Testi, de 18 anos. Apenas um mês após a conclusão do curso técnico de Informática para Internet, a jovem conseguiu um emprego na área de Tecnologia da Informação, mesmo em meio à pandemia. “Durante o curso, já tinham aparecido algumas oportunidades, mas eu não conseguia conciliá-las com as aulas. Logo que concluí o curso, em julho deste ano, um colega me indicou uma empresa que estava contratando, mandei meu currículo e deu certo, depois de um processo de seleção 100% online”, conta.
Erikson Henrique Rodrigues de Souza, de 23 anos, é outro exemplo de sucesso entre os egressos do Senai no Paraná. O reconhecimento da instituição como um espaço de formação de profissionais altamente qualificados ajudou o jovem a se inserir no mercado de trabalho, na área da Construção Civil, após concluir o curso técnico em Edificações. “As empresas estão reconhecendo cada vez mais a importância dos cursos técnicos. Posso dizer que minha experiência no Senai me abriu portas gigantescas, pois a formação completa que obtive na instituição me deu condições de atuar em diversas áreas dentro da construção civil e mostrar que sou um profissional que trabalha de igual para igual ao lado de colegas com Ensino Superior em Engenharia”, garante. Atualmente, o profissional trabalha com projetos em tecnologia BIM (Building Information Modeling).
Com Gelson Pereira Ramos, 33 anos, a história foi um pouco diferente, mas não menos inspiradora. Ele já trabalhava em uma construtora de grande porte quando decidiu fazer o curso técnico em Edificações, com subsídio da empresa. Ainda que ele já trabalhasse no setor, Gelson afirma que os conhecimentos adquiridos na instituição foram muito importantes para ele sonhar com um crescimento profissional dentro da companhia. “O mais interessante dos cursos do Senai é que eles trazem conhecimentos muito práticos, alinhados com o que há de mais inovador no mercado. Falo cursos porque frequento a instituição desde 2012, pois antes de fazer o técnico fiz vários outros cursos rápidos para adquirir outras habilidades necessárias para a profissão”, explica Gelson, que atualmente trabalha como encarregado de obra.