Crise deve impulsionar transformação digital nas empresas
Ser digital pode ser um conceito óbvio nos dias de hoje, porém a palavra transformação exige planejamento para que os ganhos sejam perenes e passem a fazer parte da cultura organizacional de uma empresa. Primeiramente, é preciso assumir que há determinada complexidade na transformação digital. Em uma organização, esse processo deve ser planejado como uma corrida de longa distância. Devemos atacar o primeiro quilômetro sem esquecer do objetivo final: chegar ao fim do último quilômetro.
Para simplificar um pouco esta ideia, vamos então assumir um conceito difundido por Satya Nadella, CEO da Microsoft: “Cada empresa vai deixar de ser uma organização que usa tecnologia digital para se tornar uma organização digital”.
Buscando caminhos mais tangíveis para medir os esforços da sua organização para a transformação digital, levanto algumas perguntas:
● O quanto é simples para sua organização decidir o que e quanto comprar para produzir, pensando na ponta inicial do processo?
● Na outra ponta, o quanto é simples e acessível para o seu cliente entender o valor do seu produto ou portfólio?
● E qual o grau de complexidade de tudo mais que está entre estas duas pontas?
● O quanto é fácil, rápido e viável para sua organização alterar qualquer decisão tomada na última reunião gerencial?
E não é só isso. Quantas vezes já desistimos de um investimento pelo simples fato de que a informação entregue foi insuficiente para a tomada de decisão? Seja este investimento uma compra pessoal pela internet ou o próximo investimento empresarial.
Indo por um rumo mais prático, alguns conceitos devem ser conhecidos e, de preferência, aplicados. Entre eles, cito alguns: Análise Preditiva, Arquitetura Orientada ao Serviço (SOA), Automação, Big Data, Data Analytics, Deep Learning, Data Lake, Indústria 4.0, Inteligência Artificial, Inteligência Competitiva, Inteligência Empresarial, Processamento em Nuvem, Realidade Virtual, Realidade Aumentada, Software as a Service (SaaS), Internet da Coisas, Machine Learning, User Experience (UX).
Quanto mais você ou sua organização conhecerem e aplicarem os conceitos citados, mais perto estarão da transformação digital. O certo é que este conceito necessita de planejamento e foco para atingir o resultado esperado, que muitas vezes pode representar a própria sobrevivência do negócio. Quanto mais avançado estiver esse processo de transformação digital, menos a organização irá sofrer com os impactos do isolamento em tempos de Covid-19.
Outra ideia provocativa que já ouvi em organizações é “seja digital ou vá para casa!”... Em tempos de isolamento social, onde uma estratégia que tenha 30 dias de vida pode parecer 30 anos ultrapassada, a rápida adaptação a novas realidades é compulsória e certamente o principal resultado da transformação digital. Talvez hoje um “Vá para casa e seja digital” tornou-se mais coerente; ou ainda “seja digital”, o endereço não importa...
Sabendo que essa corrida é de longa distância e precisa de preparação, o Instituto Senai de Tecnologia da Informação e Comunicação (IST-TIC) vem dando suporte às organizações na aplicação das tecnologias acima nomeadas. O Senai tem uma equipe de especialistas para atuar em conjunto com as empresas e participar da sua jornada de transformação digital. Este é o nosso foco: tornar a sua organização cada vez mais digital. O que pode parecer algo complexo e distante, pode se tornar simples quando contamos com a colaboração e o direcionamento de quem já está trilhando esse caminho.
O contato com consultores de Tecnologia e Inovação do Senai e com os Institutos Senai pode ser feito pelo e-mail inovacao@sistemafiep.org.br ou pelo WhatsApp 41 98850-9653.
Caio Augusto Martimiano da Costa: Consultor do Senai Paraná em Pesquisa Desenvolvimento e Inovação. Atua junto ao Instituto Senai de Tecnologia da Informação e Comunicação (IST-TIC). Graduado em Engenharia Elétrica; Pós-graduado em Telecomunicações; profissional certificado RCDD pela Bicsi (EUA). Atua na Federação das Indústrias do Paraná na busca de projetos para fortalecer e trazer competitividade e eficiência à indústria com o uso de TIC.