O valor dos 30 anos de experiência do pesquisador do IST Papel e Celulose, Gilson Alexandre
Se experiência e currículo são importantes para o reconhecimento profissional, então a ele não falta nada. Gilson Alexandre, pesquisador do Instituto Senai de Tecnologia em Celulose e Papel (IST Celulose e Papel), de Telêmaco Borba, é Doutorando em Química (UEPG), Mestre em Meio Ambiente Urbano e Industrial (UFPR), pós-graduado em Embalagem de Projeto e Produção (UTFPR) e em Química (UFLA), graduado em Engenharia Química (FATEB) e em Matemática (UEPG), além de ter formação como Técnico em Papel e Celulose (SENAI). Um currículo de respeito que também conta com 30 anos de atuação no Sistema Fiep.
Nesse período, passou pelo laboratório, foi técnico de ensino na área de curso técnico de Celulose e Papel, professor do curso superior e de pós-graduação. Após esta jornada, atuou como consultor técnico, posição em que passou por diversas fábricas pelo Brasil treinando pessoas em projetos. Desde o Pará, circulando por Bahia, Espírito Santo, Mato Grosso Sul, São Paulo, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro. Também esteve ministrando cursos no Uruguai e na Argentina, em diversas oportunidades. Publicou ainda dois livros sobre sua atividade, além de artigos na revista mais conceituado de celulose e papel. Entre eles, um que foi contemplado com o prêmio da ABTCP, realizado em parceria com outros colegas de trabalho na época.
Atualmente, é pesquisador do IST, atuando em diversos projetos de longa duração na área de fabricação de papel, onde fixou-se especialmente nas áreas de fabricação de papel e inovação de processos e produtos. Entre os principais desafios nesses 30 anos, ele destaca as mudanças que ocorreram na economia e que impactaram as metodologias de trabalho. Também alguns desafios foram os projetos de longa duração em fábricas espalhadas pelo país e também no exterior.
Nesta linha, ele cita dois que considera os mais desafiadores, como a busca de uma parceria na Finlândia, com posterior negociação do laboratório do país instalado no Brasil e adquirido pelo IST de Celulose e Papel por conta da parceria. Outro importante objetivo foi o lançamento de cursos operacionais ministrados na Argentina. “Estes projetos trouxeram um crescimento profissional incomparável”, destaca.
No momento, ele se dedica à implantação da planta piloto de fabricação de papel, sendo a primeira do Brasil deste porte em uma instituição de pesquisa e desenvolvimento. Já a principal entrega para 2023 é a implantação da máquina de papel piloto, a primeira no Brasil na categoria.