Tendências de mercado 2020: Celulose e Papel
O mercado de celulose e papel representa investimentos, geração de empregos, renda e avanço na arrecadação de tributos, que fazem do setor um dos pilares da indústria nacional.
Embora se fale muito sobre a substituição do papel pela tecnologia, o setor tem apresentado crescimento ao longo dos anos. A redução no consumo está relacionada, principalmente, ao papel para imprimir e escrever. A demanda de papel para embalagem e para fins sanitários tem apresentado um aumento que é proporcional ao crescimento da população. Além disso, há uma tendência mundial na substituição do plástico por papel, devido ao menor tempo de decomposição do papel.
Alinhadas a esta tendência, as áreas de P&D de empresas do setor têm buscado soluções no desenvolvimento de novos materiais, aproveitamento de coprodutos e novos mercados para aplicação da celulose. Existe, também, um constante investimento na melhoria dos processos, visando ganhos de produção e qualidade no produto final, a fim de atender a um cliente cada vez mais exigente, que prioriza o consumo de produtos certificados e com responsabilidade ambiental.
Tendências 2020
Utilização de fibras celulósicas em substituição ao plástico
Existe um apelo ambiental muito forte para a eliminação do plástico. Muitos produtos já estão sendo fabricados com a utilização do papel, que tem um tempo de degradação muito menor. Ainda assim, para algumas aplicações existe grande dificuldade em se eliminar totalmente o uso do plástico.
Deste modo, muitos estudos devem ser direcionados ao desenvolvimento de compósitos de plástico com fibras vegetais, para que o tempo de biodegradação do material seja reduzido e gere menor impacto ambiental.
Sua empresa pode contar com as soluções dos seguintes Institutos Senai de Tecnologia e Inovação:
- Instituto Senai de Tecnologia em Celulose e Papel
- Instituto Senai de Tecnologia em Meio Ambiente e Química
- Instituto Senai de Inovação em Engenharia de Estruturas
Barreiras para papel (sem derivados de petróleo)
O papel é utilizado em aplicações que exigem resistência à água, como copos, embalagens e canudos. Para que apresente a resistência esperada, são utilizados revestimentos no papel.
Atualmente, os revestimentos mais utilizados são de polietileno ou outros tipos de materiais derivados de petróleo. A indústria de papel busca uma solução de barreira que seja biodegradável e repolpável, para que essas características do papel não sejam impactadas pelo uso do revestimento.
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Valor agregado a subprodutos
A indústria de papel tem apresentado uma tendência em agregar valor aos subprodutos da fabricação de celulose. Para isso, tem aumentado o número de projetos na utilização da lignina e outros materiais como finos, cascas, dregs, areia da caldeira, entre outros. Além de reduzir um potencial passivo ambiental, a empresa pode obter receita a partir da venda dos produtos.
Sua empresa pode contar com as soluções dos seguintes Institutos Senai de Tecnologia e Inovação:
- Instituto Senai de Tecnologia em Celulose e Papel
- Instituto Senai de Tecnologia em Construção Civil
- Instituto Senai de Tecnologia em Meio Ambiente e Química
Aplicações para nanocelulose
A nanotecnologia de uma maneira geral é uma tendência na indústria. A nanocelulose tem sido estudada há algum tempo e o material apresentou uma característica de resistência mecânica interessante para muitas aplicações. A tendência é que, cada vez mais, a nanocelulose seja utilizada de diferentes formas no mercado.
Sua empresa pode contar com as soluções dos seguintes Institutos Senai de Tecnologia e Inovação:
- Instituto Senai de Tecnologia em Celulose e Papel
- Instituto Senai de Inovação em Engenharia de Estruturas
Controle crítico para manutenção preditiva (inteligência artificial para medição e armazenagem de dados, antecipação a quebras)
Em fábricas de celulose e papel de grande porte, a manutenção preditiva já está em estágio avançado. Existe, na maioria delas, um setor responsável por medir vibrações e calor dos equipamentos, na tentativa de prever problemas e programar, o mais assertivamente possível, a manutenção, visto que máquinas paradas impactam em perda de produção. Programando a manutenção, a máquina será paralisada pelo menor tempo possível, pois as peças e o pessoal responsável estarão preparados previamente.
A tendência é que, nos próximos anos, a tecnologia seja direcionada para tornar esse processo cada vez mais automatizado. Atualmente, já são utilizados softwares e estatísticas para prever as quebras. No futuro certamente serão utilizados sistemas mais avançados para atuar na decisão de parada ou na mitigação do problema.
Sua empresa pode contar com as soluções dos seguintes Institutos Senai de Tecnologia e Inovação: