Nos dias 10 e 11 de agosto o Senai Paraná, por meio da sua unidade CIC, em Curitiba, em parceria com a Bosch, representam o Brasil na WorldSkills Asia Challenge, competindo na modalidade Robótica Móvel. A disputa pela medalha de Ouro acontece de maneira remota, por meio de câmeras instadas em diversos pontos da sala de provas.
A dupla do Senai Paraná é formada por Felipe dos Santos Ferreira, considerado o melhor profissional de nível técnico do Brasil na área da Robótica Móvel pelo ranking da WS, e Nicolas Edouard Srour, medalhista de bronze em CAD na Seletiva WorldSkills 2021. Ambos são atualmente funcionários da indústria Bosch, parceira do Senai Paraná no projeto WorldSkills.
“Poder representar o meus país em uma competição internacional é algo excepcional e é algo que tem mudado muito a minha vida, tanto pessoal quanto profissionalmente. É uma honra poder participar de uma competição internacional, representando a minha nação e eu sei que isso tem muito a agregar para mim enquanto pessoa e enquanto profissional. Eu tenho muito a agradecer ao Senai e a Bosch por ter me possibilitado ingressar nessa competição”, diz Felipe.
O evento, que está sendo promovido e organizado pela Studica e WorldSkills Asia, é baseado nos moldes da WorldSkills International e segue os mesmos padrões internacionais de tecnologia do mundial. A iniciativa valoriza os resultados obtidos durante as seletivas para a edição 2021/2022 da WorldSkills, diante do cancelamento da 46ª edição do mundial.
A dupla do Senai Paraná representa o Brasil na disputa pelo Ouro com outros 12 países: Azerbaijan; Hong Kong; India; Indonesia; Kazahstan; Korea; Malaysia; Morroco; Singapore; Chinese Taipei; United Arab Emirates; e Uzbekistan.
Tanto Felipe quanto Nicolas são Técnicos em Mecatrônica formados pelo Senai Paraná e, atualmente, estudam Engenharia Elétrica (UFPR) e Engenharia Mecatrônica (UTFPR), respectivamente.
“É um grande orgulho estarmos participando e representando o nosso país nessa competição. Além de sermos campeões nacionais em Robótica Móvel, a oportunidade do reconhecimento internacional do nosso trabalho indica a excelência da qualidade da educação profissional da nossa instituição, aliada à parceria com a indústria, que soma forças conosco”, diz Marcos Pires, delegado técnico do Senai Paraná para a WorldSkills. “Ser escolhido para representar o Brasil em importantes competições de nível técnico como estas mostra a nossa força como instituição de excelência na formação de inteligência para a indústria em uma área que vem com tudo na linha das profissões do futuro. Tenho certeza de que nossos alunos vão dar o melhor, pois já têm nas veias o sangue de campeões”, acrescenta.
Formação profissional para a área da Robótica Móvel
A Robótica Móvel é uma modalidade de grande relevância para as indústrias, com aplicação em diversos setores, incluindo medicina, indústria aeroespacial, mineração, manufatura e agricultura. “Nessa ocupação profissional os robôs podem ser criados para explorar áreas que são inacessíveis ou perigosas para os seres humanos. O robô é programado e testado para garantir um alto e consistente desempenho”, explica Felipe.
Para quem tem interesse em trabalhar na área da Robótica Móvel, a porta de entrada está no Curso Técnico de Mecatrônica, como feito pela dupla Felipe e Nicolas. Uma área que combina conhecimentos de elétrica, mecânica e informática para criar máquinas inteligentes, controladas por computadores.
Os profissionais técnicos formados em Mecatrônica projetam, instalam e operam equipamentos automatizados e robotizados, além de realizar integração de equipamentos mecânicos e eletrônicos, e executar procedimentos de controle de qualidade e gestão, entre outras atividades.
Além do Curso Técnico em Mecatrônica, os Cursos Técnicos em Eletromecânica, Automação, Mecânica, e Eletrônica também são excelentes opções para quem pensa em construir carreira com a Robótica. No site senaidofuturo.com.br, o Senai Paraná disponibiliza a lista completa de Cursos Técnicos focados em profissionais interessados em fazer parte do time de colaboradores de indústrias cada vez mais tecnológicas, robotizadas e conectadas.